Heidegger e o pensamento escolástico entre os anos 1919 e 1930

Observações e reflexões criticas

  • Jorge Augusto da Silva Santos
Palabras clave: Tomás de Aquino, Tomás de Vio Cayetano, Francisco Suárez, Heidegger, escolástica

Resumen

Desde os “primeiros escritos” de Heidegger verifica-se uma crítica crescente ao pensamento escolástico, mas tal crítica é feita a partir da filosofia moderna e contemporânea, e não mediante uma leitura crítica dos próprios autores medievais. A crítica ao pensamento escolástico se insere no contexto histórico-filosófico da formação acadêmica de Heidegger. Neste contexto histórico, colocando em prática o método da “destruição” do pensamento da metafísica ocidental, Heidegger submete também a filosofia escolástica a esta “desconstrução”, inclusive o pensamento de Tomás de Aquino. Como sucede com a “escolástica” que Heidegger conheceu, o pensamento de Tomás de Aquino é muito mais complexo do que ele pôde imaginar. Ora, a historiografia demonstrou que a reflexão tomista foi enterrada durante mais de quatro séculos sob a camada de suas interpretações ulteriores, inauguradas por Tomás Caetano nos séculos XV-XVI e determinadas decisivamente com Francisco Suárez nos séculos XVI-XVII. Levando em conta a questão historiográfica, a comunicação pretende refletir criticamente sobre a necessidade da “destruktion” da escolástica conhecida por Heidegger.

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Publicado
05-12-2012
Cómo citar
da Silva Santos, J. (2012). Heidegger e o pensamento escolástico entre os anos 1919 e 1930. Studium. Filosofía Y Teología, 15(30), 393-408. Recuperado a partir de https://revistas.unsta.edu.ar/index.php/Studium/article/view/492
Sección
Artículos